Como todo matemático incorrigível,
conto a vida somando.
Somo momentos,
que é igual a uma lembrança,
que multiplicada dá uma parcela de memória
e um resto de saudade.
Sei contas decoradas,
a guisa de impressionar professores mais atentos.
Eu vezes um amor é o céu!
Qualquer um ao cubo de uma paixão,
é o caos total.
Mas como a vida não é uma ciência exata,
esbarro em equações dificílimas.
Dividir uma amizade entre muitos,
sempre dará um resultado, maior e invariável,
que o valor inicial.
Assim como dividir um amor por qualquer número,
vai dar em nada.
Entre progressões geométricas ou aritméticas
e probabilidades infinitas,
vou levando a vida sempre contando unitariamente.
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
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